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Igreja de São José e São Pantaleão

 

Um dos antigos templos de São Luís, a Igreja de São José da Cidade foi iniciada por iniciativa de Pedro da Cunha e Pantaleão Rodrigues de Castro em 1780, século XVIII, sendo doada a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia estando sob o comando das religiosas daquela casa, sendo substituído seu orago por São José da Misericórdia em 1793.

A Igreja seria consagrada a São José, entretanto a obra foi abandonada para somente em 1782 tornar a ser reiniciada.
Foi concluída após a morte de seus dois fundadores em 1817 e em 1830 foram transladados os restos mortais de Pantaleão Rodrigues de Castro e entronizada a imagem do Santo do mesmo nome na Igreja. Neste período já existia a Roda dos enjeitados, uma espécie de orfanato administrado pelas irmãs de Santana, onde eram depositadas as crianças abandonadas pelas mães, hoje desativada.

Alguns objetos da antiga Igreja de São Tiago Maior, que localizava-se onde é chamado atualmente Largo de Santiago, foram levados para a Igreja de São Pantaleão , especialmente uma urna de cera com os restos mortais da Virgem e Mártir, Santa Severa . Este relicário foi doado pelo Sumo Pontífice a Frei Doroteu de Dronero, superior dos capuchinhos no Brasil que o trouxe para o Maranhão em 1852.Devido os relicário estar em péssimo estado de conservação foi mandado fazer a imagem de madeira onde foram colocados os restos mortais da santa.

Finalmente em 1833 foi adquirido o sino pelo vigário de Alcântara e em 1864, seus ornamentos foram restaurados em Portugal, assim como o adquirido sino.

Durante a passagem dos padres holandeses da irmandade de São Vicente de Paula a Igreja foi totalmente descaracterizada sendo retirados os altares de madeira, restando até nossos dias sua fachada original e as imagens de São José (considerada uma das mais belas do país), São Pantaleão , Santa Rita de Cássia e a imagem relicário de Santa Severa.

Atualmente a Igreja encontra-se em processo de restauração sendo incluídos a parte interna e externa do templo e o salão paroquial, com a iniciativa do administrador paroquial e da coordenação com a colaboração da comunidade e dos fiéis.